A INTERNET É LOCAL DE AUTORIA OU DE PLÁGIO?
Atualmente com o advento das novas tecnologias, a sociedade contemporânea atual vem usando a internet como uma ferramenta necessária para o desenvolvimento de habilidades e competências, além de facilitar no serviço de comunicação da rede. Essa nova tecnologia deverá ser usada na construção de novos conhecimentos, por vias autorais, evitando assim: o copiar (ctrl c) e colar (ctrl v). Segundo Demo (2008), a internet é uma ambiente de compartilhamento de idéias e de criar soluções para os problemas atuais e contemporâneos. A socialização destas ideias é algo importante, pois facilita a compreensão e a democratização no sistema atual.
Na sociedade contemporânea atual, a internet é a apenas um meio para acelerar os processos de condução e transporte das informações no cotidiano individual das pessoais informatizadas. Na prática, esse processo ocorre “naturalmente”, com o auxílio das novas tecnologias. Na verdade a Internet é:
“um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web, e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos” (WIKIPEDIA, 2010).
Esse conglomerado são grupos de pessoas que interligam os seus computadores a uma intensa rede mundial ligados pelos seus números de IP. O IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores de rede que permitem a interligação dos computadores ao www (World Wide Web) a outros disponíveis.
Nesse ambiente virtual, em que ocorre uma tecnologia de interface avançada entre um usuário e um sistema computacional. Essa nova tecnologia deverá ser usada com muita propriedade no sistema educacional. Oliveira (2010), afirma que os ambientes virtuais devem ser usados como “ferramentas no auxilio do aprendizado do diagnóstico por imagem” e que estas ferramentas deveriam ser usadas na formação e construção do conhecimento de todos os tipos de profissionais.
Esse conhecimento deverá ser escrito com base nas leis autorais. Para isso é necessário que o autor, escreva algo novo de sua autoria e que estas possam está embasadas das normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Essas normas técnicas auxiliam, legaliza e evita o plágio das obras autorais. As citações são importantes para a autenticidade da obra, como também fortalece as informações, dando embasamento aos autores. A falta ou o esquecimento das citações autorais descredenciam os autores, além de trazer riscos à credibilidade da obra criada. Caso isso ocorra, os autores ou pseudo-autores comentem erros. Esses erros são conhecidos nos meios autorais como “plágio”. O plágio é de difícil verificação, "porque o plagiário procura sempre dissimular o seu crime”, com a mudança de autoria. Já para COSTA NETTO (2008), o plágio é um recurso ilícito em que relata “A Inexistência na Teoria das Nulidades”. De fato, os plágios são abusos autorais, em que mexe com o poder público e econômico, além de criar distorções sociais e criminais na sociedade. Com a negligência das autoridades, essas práticas vêem sendo disseminadas nos grandes centros urbanos e aos poucos chegaram ao domínio público.
Quando uma obra passa para o domínio público, os autores socializam as ideias e não podem vender. Para a Wikipédia (2010), o domínio público e o
Direito de Propriedade Intelectual é o conjunto de obras culturais, de tecnologia ou de informação (livros, artigos, obras musicais, invenções e outros) de livre uso comercial, porque não submetidas a direitos patrimoniais exclusivos de alguma pessoa física ou jurídica, mas que podem ser objeto de direitos morais.
No entanto, acreditamos que o termo domínio público é definida como a uma propriedade intelectual que não pertence a ninguém, nem faz qualquer um ter autoridade individual sobre ela. Esse trabalho é totalmente desprovido de proteção de direitos autorais.
Portanto, confirmamos na nossa vida atual, a internet é uma ferramenta de grande importância para a educação, especialmente para fazer com que os professores e alunos desenvolvem as suas habilidades necessárias para o desenvolvimento de atividades diárias na escola, em casa e no trabalho. No entanto, cabe aos “professores trabalhar os saberes e os pilares pedagógicos”, para desenvolver as competências e as habilidades nos alunos. Com a finalidade que os mesmos, tenham uma preparação necessária a sua vida. Além de fazer com que essa relação professor/aluno estreite a aprendizagem, fazendo com que o conhecimento das novas tecnologias se reflita na sociedade, crie novas ideias e questione o desenvolvimento como forma a facilitar a sua aprendizagem no mundo contemporâneo. Neste sentido, precisamos da internet como um meio de ter ideias, criar soluções para os problemas sociais, políticos e econômicos, além de socializar o conhecimento com “todos”, os quais devem procurar construir uma sociedade mais justa e fraterna, com igualdade e soberania.
REFERÊNCIAS:
COSTA NETTO, J. C. REGIME JURÍDICO DO PLÁGIO E SUA APLICABILIDADE NO CAMPO DE OBRA CIENTÍFICA (MONOGRAFIA JURÍDICA) – EXAME DE UM CASO CONCRETO. 2008. 46 f. Monografia Jurídica. Universidade de São Paulo.
DEMO, P. Habilidades do século XXI. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 34, n.2, maio/agosto/2008. Disponível em: http://www.senac.br/BST/342/artigo-1.pdf Acesso em: 27/07/2010 as 00:39.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Domínio_público Acesso em: 31/07/2010 as 10:51.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet Acesso em: 30/07/2010 as 09:58.
Disponível em: http://www.migalhas.com.br/arquivo_artigo/art20100203-02.pdf Acesso em: 31/07/2010 as 10:31.
OLIVEIRA, M. E. S. Utilização de um ambiente virtual na internet como ferramenta no auxilio do aprendizado do diagnóstico por imagem na graduação em medicina veterinária. 62 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) UFPR – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.